quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Cartografia DR - 5ª semana - 17 a 21/12/2007

Pesquisa prática: mapa de tradução - continuação...

Anotações do quadro – dia 18/12 (direções dessa semana)

Questões gerais:
- Como nós estudamos o 1, 2, 3?
- Qual/is lógica/s de estudo de composição?
- O que é recorrente (tendência/insistência/hábito) em relação às escolhas e interesses de cada uma no 1, 2 e 3?
- Existe algum limite de diferença na tradução de cada número?
- Existem informações que preponderam e pulam nos 1, 2, 3 que hibridizam as “regras” de cada indicação/momento/número?

1 Estudo físico das possibilidades de disparo (enumeração do que já apareceu)
- experimentar um foco físico por um tempo (o nº 2 dá o tempo dessa experimentação)
- como formalizar: estudar a formalização, quando decidir comunicar a resolução (seqüências coreográficas)

2 Ampliar noção de clichê para a objetivação do 1
- cena teatro (narrativa) {originalmente: Tarina}
- “estilo” dança {originalmente: Mara}
- gesto “decodificado” {originalmente: Sheila}
- fala/descrição

3 Recorte do 2: da “idéia objetiva” (do que comunicou) para algo mais abstrato/físico/subjetivo
- tempo/espaço
- tese + antítese
- fala ou não




POR MARA:

Nessa semana continuamos a investigar o mapa de tradução. Levantamos diversas questões e possibilidades de realização compositiva (vide anotações do quadro do dia 18/12).
Um dos focos mais relevantes que identifico, nesse momento, é o levantamento de possibilidades de elaboração de cada proposta referente a cada número, sobre como propor/realizar pesquisa de movimento no 1; como traduzir objetivamente no 2; e como recortar/sintetizar idéia “principal” no 3.
Esses recortes têm relação direta com a lógica de organização e interesses que cada uma, e são importantes reveladores dessas distinções entre nós 4. Essa explicitação das diferenças/discordâncias gera parâmetros de análise sobre como entendemos comunicação, pontos centrais das questões e relevâncias.
Enquanto ponto de concordância entre nós entendemos a importância de discutirmos sobre as possibilidades realizadas e não realizadas esgarçando o campo de possibilidades, como:
- a relação entre números – sobre desenvolvimento do mapa como um todo;
- as diversas propostas que podem ou tendem a se compatibilizar em grupos – grupos de organização de propostas, de impulsos iniciais e lógicas operantes, e de desenvolvimento do mapa todo; por exemplo: se proponho algo no 1 que tem foco na relação com quem observa + foco de movimento existe uma tendência em direcionar para traduções mais próximas; assim como se a proposta tem atenção mais voltada à investigação de movimento no corpo (mais “abstrata”) tende a gerar traduções menos similares, dando margem a leituras com conexões mais dilatadas em relação à própria lógica e interesse do propositor 1. Enfim identificar regularidades nessa etapa parece de alta relevância para mapear com mais clareza nas regras e interesses e mais amplitude nas possibilidades





POR TARINA
Discutindo sempre

Esta semana foi uma semana muito legal para mim no DR. Uma das coisas que eu gosto mais em uma discussão é a possibilidade de mudar de idéia. Acho que foi Brecht (o dramaturgo) que disse que “todo homem tem o direito de mudar de idéia” ou algo parecido. Poder mudar de idéia é para mim um dos máximos da liberdade de pensamento.
Eu sempre tive uma certa imcompreensão com o mapa de tradução (proposto por Laura), eu pensava e dizia ( isso é o bom do DR , nós podemos nos falar sem ofender…): tem algo aí que eu me instiga , mas também tem algo que não sei o que é e não me estimula . E nunca teve a ver com o mapa em si , porque ele é uma mapa que para mim (antes de tudo) discute COMUNICAÇÃO , e isso é um dos assuntos que eu adoro, mas tinha mais a ver com algo relativo `a forma de apresentá-lo ou como ele podia ser visto. E também com o porquê de fazê-lo (se tinha clichê como assunto ou não, objetivo x subjetivo , dança x teatro x performance…)
Esta semana nós estudamos o mapa nos revezando entre as posições/jogadores e também nos propusemos a repensar de novo as regras/indicações. De alguma formaisto fez um sentido enorme no meu estudo de criação e fez realmente um sentido enorme entre co-autoria, antropofagia , reaproveitamanento e tudo isso mais em relação `a tudo o que está no mundo , e a forma como nos comunicamos o tempo inteiro. Eu entendi o mapa como um mapa de CRIAÇÃO , criação entendida desta forma toda coletiva (mas não sem perder a sua parte da história , a digestão que você fez de tudo aquilo : é mais ou menos assim tudo é de todo mundo , mas cada um tem uma parte que lhe reflete neste todo…)
Surgiram possibilidades novas como, por exemplo, estudar o mapa em vários dias , assim cada uma teria um tempo maior para elaborar sua jogada (não existem partidas de xadrez que duram dias?) e como isso tudo afeta nossa relação com o jogo …
E vamos seguindo. Reticências …




POR LAURA

Uma edição das possibilidades levantadas p/ cada ação

1 – comunicação subjetiva/abstrata; qualidade movimento, sensação física, coreografar seqüência, formatação/formalização cênica X estudo/pesquisa;

2 – comunicação objetiva/narrativa; gesto cotidiano, descrição/narração, ação objetiva, cena teatral, formatação/formalização cênica X estudo/pesquisa;

3 – comunicação objetiva – subjetiva; recorte, resumo, síntese (tese + antítese), imagem fotográfica, formatação/formalização cênica X estudo/pesquisa.

Uma edição de questões levantadas nas rodadas realizadas

A escolha feita em cada ação (dentre as possibilidades acima) tem implicação no campo de possibilidades da próxima;

O clichê pode aparecer nas três ações como ampliação do volume de imagens, intenções, discursos;

A rodada inversa (a volta) é contaminada pelo que se viu; a ação é manipulada pela observação e vice-versa;

Pensar e realizar ao mesmo tempo produz um formato híbrido entre estudo/pesquisa e formalização cênica que se aproxima muito de ‘jogo’ e de performance.




POR SHEILA

Pesquisa Coreográfica/ Mapas

Tradução

Tarefa

Sheila- observar frase de movimento realizada por Tarina.
Percepções a respeito da síntese/modos de olhar frases de movimento.

Sabendo que a tarefa é a síntese, percebi que muitos dos elementos utilizados pela Tarina pareciam sugerir síntese. Tudo que percebo já é um recorte...

A questão: A tática coletiva é circular pelos 4 pontos:disparo de movimento(1)/clichê(2)/síntese(3)/observação.

# pensando em pesquisar.
Quando respondo a uma das tarefas também posso prever as outras tarefas?Essa pode ser uma tática?

# Pensando que 1,2 e 3 passam em algum grau pela observação.
A resposta através de frase coreográfica/descrição/observação/síntese/cena teatral/ação de comer uma maça e outras por descobrir, validam sentidos particulares em cada tarefa.

#graus diferentes de comunicação/ campos de teste desconhecido.
Possibilidade de solucionar?
Evidenciar o processo de descoberta durante as ocorrências de movimento.
Dependendo das resposta de cada uma nas tarefas, o sentido do todo(1,2,3) caminha para campos específicos de comunicação.


pesquisa/ entrevista? : investigar através de perguntas para as pessoas,que noções de síntese estão permeadas no ambiente das pessoas, usar essa tática como possibilidade.

observador/ quando uma de nós fica de fora.
pesquisar possibilidades de ficar de fora observando, ampliar ações no campo da observação.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Cartografia DR – 4ª SEMANA – 10 a 14/12/2007

Pesquisa prática: mapa de tradução (postado dia 11/06/2007)


POR SHEILA ARÊAS
número 4


Estímulo
Preparação BMC - Tarina propôs massagem focando músculos/imagem esponjosa , sensação de úmido, pele deslizar,direção das fibras musculares.Variações dessas percepções ao estimular através do toque o corpo do outro.

* entendimento= após essa experimentação, a possibilidade de usar o estímulo muscular observando possibilidades de mudanças de tônus e outras variações na dinâmica e energia do movimento (a relação com o tônus altera energeticamente o movimento) podem linkar com a proposta do dia que é o estudo da Tradução.

*Conexões=pensei em utilizar essa informação muscular para engajar maneiras de dançar que alteram as relações que aparecem na tradução e também no uníssono.


#pensando sobre/idéias e possibilidades quem sabe:

Estudo da tradução

Para iniciar a divisão tarefa 1,2,3- realizaram sheila(1)- tarina(2) - laura(3)-mara observação.
1- criar uma seqüência de movimentos sabendo que vão ser transformadas em clichê e síntese.
O número 1-produz o primeiro disparo, em geral os movimentos são construídos em seqüência, frases coreográficas bem amarradas. Discutimos alguns pontos relativo a essa maneira de configurar o primeiro disparo de ação que serão transformados em clichê e síntese.Nesse formato voltando a percepções do número 1, Mara sugeriu que fizéssemos o número 1 sem seqüência ,mas com alguma indicativa que ressalte algum foco de interesse,qualidades físicas que possam ganhar campo de experimentação/exploração nesse caso talvez n com qualidades ,mais do que uma idéia ou improvisação que geralmente é o que nos utilizamos para construir.

Qual é o estímulo para se começar em 1?
Parece que um está permeado para o outro?
Ocorrências de movimentos que comuniquem transformações diferenciadas?
Será que especificar o número de cada uma pode ser possível trabalhar melhor as táticas de ação e pesquisar mais a fundo?

Que pontos de interesse na tradução aparecem?



Ensaio tradução com rodízio das posições de quem observa:

Percepção posição 1- na maioria das vezes os movimentos são construídos como seqüência coreográfica mais formalizada. Esse princípio gera determinados estímulos em 2 e três.
# Se o disparo do número 1 fosse de outra maneira?
A Mara experimentou o 1, movimentos que estavam conectados com um foco físico escolhido por ela,nesse caso o modo de abordar o foco estão nas possibilidades de lidar com esse engajamento durante a experimentação.
#Quando fiz o número 1 questões:
o foco de atenção muda, isso permeia a proposta que a Mara fez. Deixar o pensamento como em uma vitrine de ocorrências provocando comportamentos.Quanto tempo esse movimento(tempo,interesse,escolha do que fazer ) faz sentido.Como a experiência vai sendo construída aos poucos,estudo de identificação.


Percepção posição 2 - clichê/objetivação. Perguntas: Como e onde cada um entende clichê?
O estudo do clichê está em andamento.Alguns casos o entendimento de clichê e as diferenças dele na ação,provocam outras relações na comunicação.


Percepção posição 3 - síntese ainda em processo

# Um permeando o outro e talvez evidenciando os limites entre um e outro.Quando um se parece com o outro como podemos entender e diferença.As escolhas de falar, continuar fazendo e o não ver.




POR MARA

>>> Pergunta e reflexões do ponto de vista de participador do mapa de tradução, como número 1, 2 ou 3:

- Como traduzir informações de ações do outro, pela percepção enquanto observador?

--- O que consigo perceber do outro é sempre um recorte daquilo que tenho condições de me relacionar nesse curto espaço de tempo – de realização do mapa (que é previsto para ocorrer entre 1. experimentação de movimento de uma pessoa – enquanto outra observa; 2. tradução do que observador assistiu do 1 em uma versão clichê, enquanto um terceiro observa; 3. tradução em síntese da observação do terceiro. O jogo roda nesse sentido entre observar para traduzir e não ver uma parte da tradução, dependendo do número, e ao final é realizada uma rodada ao reverso 3, 2, 1 com todos assistindo).
Como não existe muito tempo de experimentação, os números 2 e 3 enquanto observam números 1 e 2, respectivamente, já observam o outro sabendo que irão traduzir aquilo que vêem, ou seja, existe uma restrição e uma urgência nesse olhar que trabalha em ‘recortes’ e ‘representações’ possíveis dentro do imediatismo proposto para realização/resolução do mapa. Essa restrição (temporal) age diretamente sobre tradução/experimentação elaborada, ou seja, esse tipo de mapa até agora conta com leituras nessa relação –> observação – reflexão - tradução <– que se sobrepõem temporalmente, todas as ações acontecem simultaneamente enquanto elaboração. Essa é uma característica/condição do mapa.

... Ficam as questões sobre como explorar o que se vê; como não desviar das indicações de cada número e mesmo assim ampliar possibilidades de leituras de cada um.
Algumas possíveis soluções estão em pesquisar os movimentos sem necessariamente organizá-los em seqüências (já testado); explicitar que é um estudo; variação no tempo de investigação.


>>> Perguntas e reflexões do ponto de vista de observador geral do mapa:

- Qual sentido de composição geral? Existe/precisa de algum?
- Como pesquisar as relações estudo-mostra entre momento inicial e repetição final (rodada inversa) entre estudo velado e desvelado?

--- Esse é um mapa que busca evidenciar a experimentação imediata e a condição de estudo envolvidas na tradução de experimentações em dança, sobre o que eu vejo do outro que me mobiliza a reorganizar essas informações. Existe ainda uma lacuna entre essas duas características - imediatismo na elaboração/realização e estudo de proposta/reelaboração – identifico que essa lacuna está na relação temporal, na duração de cada característica, que exigem prontidões distintas.
Enquanto observador geral existe uma tendência instigante nessa proposta que transita nesse paradoxo de relação entre essas condições, um conflito que pode gerar discussões interessantes em termos de movimento, composição e relação.
As experimentações podem focar o estudo de cada proposta, obedecendo as regras pré-estabelecidas, mas introduzindo diversas perspectivas e possibilidades de desdobramentos, intensificando esse conflito, e então pode organizar composições que explicitem ainda mais a discussão proposta com esse mapa de tradução (apropriação/antropofagia).




POR TARINA
Se entendendo…

Comunicação. Eu falo uma coisa , você entende outra. É a mesma “coisa”, mas teve que passar por um monte de filtros de associação, memórias, percepção, seu estado emocional … Nos mapas de tradução , como eu vejo, nos propusemos a estudar o processo e a forma pela qual nos entendemos. Nesse mapa, nos dividimos em três “jogadoras” e é um jogo de comunicação onde:
Jogador 1 – estuda o movimento
Jogador 2 – “traduz” o estudo do jogador um em um clichê (teatro, dança, etc…)
Jogador 3 – sintetiza a ação de jogador 2

Há a necessidade de se transformar o estudo do jogador 1 em clichê ? Porque se o nosso assunto é clichê então o foco do jogo em si teria que ser outro ... Abrimos a possibilidade de repensar a ação do jogador 2 como “traduzir em algo OBJETIVO” o estudo de jogador 1, ao invés de traduzir num clichê.
Isto abre um outro lance em relação `a comunicação. O que é OBJETIVO? É um gesto? É algo que eu posso “entender” = traduzir na mente em palavras? Tem que ter dramaturgia = historinha?
E o que é SUBJETIVO? O que é que se entende/conhece/percebe mesmo quando não “entendemos”?
Qual a relação entre objetividade e subjetividade na comunicação, e o que é /tem que ser parte imprescindível para que algo seja dança, e como aí se dá a comunicação?
E como é que é possível se comunicar?…
Isto está me interessando …



POR LAURA

Tradução ou manipulação de informação

Abordamos o segundo procedimento selecionado, a tradução ou manipulação de informação. Presente na dança sempre que se pretende transmitir movimentos de um corpo para outro, suscitou algumas discussões a respeito da interpretação inerente a este procedimento. Ao ser realizado em tempo real, o que ressaltamos são as escolhas que se faz, ou que um corpo pode fazer, ao buscar se apropriar de movimentação alheia. E, a partir desta apropriação, que enfoques resultam das escolhas feitas; o que muda em termos de comunicação. Este mapa elege três possibilidades abrangentes de enfoque que delimitam um leque mais específico para as versões individuais, numa graduação que vai da comunicação subjetiva/abstrata do movimento à comunicação de uma ação física objetiva. Duas discussões são apontadas neste procedimento: uma referente às relações de co-autoria nos processos de criação, através da explicitação do recorte individual para um material transmitido (manipulação de informação) e outra relacionada à transformação de um material físico/idéia em outro/outra (tradução cênica).

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Cartografia DR - 3ª SEMANA – 03 a 07/12/2007

Pesquisa prática – uníssono tática manipulação.


POR LAURA

Uníssonos: construção/desconstrução – táticas

Abordamos o primeiro procedimento selecionado, a composição em uníssono. Tradicional formato de composição em dança, suscitou algumas discussões a respeito o aspecto de concordância que este formato exige/revela. Sem pré-concebê-lo (coreógrafa-lo) construindo-o em tempo real, o que ressaltamos é a tentativa de realizá-lo. E, a partir desta, que táticas utilizamos para esta realização, que demonstram o sucesso ou o insucesso desta empreitada. Algumas táticas, como a realização lenta dos movimentos, visam garantir o uníssono, outras revelam a impossibilidade de fazê-lo (tentativa de ajuste, foco nos acentos finais, movimento borrado, manipulação física e verbal, etc.). A explicitação das diferentes táticas pra se chegar ao ‘acordo’ do uníssono são o foco deste procedimento, que pretende discutir o que está implicado num formato de concordância.



POR TARINA

Seguindo com uníssonos

Os procedimentos que escolhemos para estudar sempre relacionam-se com as questões que estão mais presentes para nós , e com o que queremos discutir a partir delas.
Nesta semana estudamos uma tática de uníssono que chamamos de manipulação. Experimentamos um procedimento no qual uma pessoa manipula os movimentos de outra, procurando construir o uníssono a partir dessa manipulação. Começamos definindo um manipulador e um manipulado, mas depois estes papéis tornam-se intercambiáveis na dança. Esta manipulação a dois desdobrou-se para a mesma idéia em trios, pois neste formato a complexidade aumenta, assim como as possibilidades combinatórias manipulador/manipulado.

Na tática da manipulação, de uma forma bastante clara, existem mais obstáculos físicos para os corpos concordarem no uníssono , pois um deles em um determinado recorte de tempo será o manipulador, ou seja, pela REGRA já estará numa tarefa que não compartilha com os outros corpos. Como concordar parcialmente?Sem compartilhar todos os objetivos? Quando eu penso em concordar , eu penso não em pensar igual, mas chegar a um acordo, e esta é uma possibilidade que experienciamos fisicamente nesta tática.

No nosso estudo de uníssono sempre buscamos revelar/estudar sua construção e dessa forma entendê-lo.

A manipulação é um dos procedimentos que foram selecionados para serem estudados na cartografia DR , e neste caso ela foi/é cartografada como um dos possíveis tipos de uníssono.



POR MARA

manipulação em dupla
objetivo: buscar uníssono na dupla

como encontrar situações/posições/movimentos semelhantes tendo a manipulação entre dupla como condutora da proposta? – uma tática possível...

uma das parceiras conduz outra que responde ao toque a sua maneira, e se coloca em relação constantemente.
tentativas e rearranjos constantes.
ambas buscam manter-se em uníssono, o tempo todo.
como isso é possível?
o que eu entendo como uníssono? formas semelhantes? impulsos próximos? mesmo posicionamento no espaço? caminhos de movimentos parecidos?

a manipulação dificulta a possibilidade de uníssono por um lado, pois o entendimento do toque não é altamente direcionavel, ele possibilita diversos entendimentos de caminhos e tendências de movimentos e direções.
por outro lado a condução pode ser estudada a ponto de intensificar o que se pretende com o toque, para que essa comunicação seja mais proximamente entendida. esse estudo conduz a uma repetição dos mesmos toques, como técnica de comando e certo controle de seus desdobramentos.

acho interessante essa tática enquanto procedimento, por proporcionar dificuldades no objetivo do uníssono, e pelas tentativas de atingir-lo, que organizam as duplas entre situações e arranjos desajustados e dinâmicos.
é necessário muita prontidão e agilidade na resolução em tempo real, para que talvez essa estratégia seja lida como uma tentativa de uníssono.

vale a pena investir enquanto tática de uníssono (já pesquisada anteriormente, porém sem tanto foco) - por sua condição inadequada e pela demanda de atenção exigida durante tomada de decisões.



POR SHEILA

Escolhas a 8 mãos...

Como pensar aquecimento/preparação/disponibilidade para/ou algo que nos engaje na ação proposta?
Além das necessidades individuais de como aquecer,as negociações entre nós apontam lógicas que podem já embalar a pesquisa em foco, visto o uníssono como ítem.
Entre nós decidimos mesclar massagem e uníssono.
Dividimos em duas duplas.
Revisitar massagem e uníssono interagindo dois a dois, muito me fez lembrar de referências ou de situações físicas que parecem evidências de espaços de pesquisa já conhecidos e depois nem tão conhecido,quanto tempo é dado a uma proposta para que ela saia de uma camada de interesse para outras de maior interesse.Que percepções auxiliam esses parâmetros?

Como aquecer com massagem e uníssono, é possível ou não?
A explicação do primeiro teste físico,num primeiro momento parecia entendido pelas 4 Mara, Tarina, Laura, Sheila.
Comunicar uma proposta tem sido um dos motes de interesse pessoal. Decorrente de emissões de falas que parecem informar algo entendível, o sentido aqui e entender quando os outros näo entendem o que falo! mas a lacuna na comunicação de idéias e propostas de movimento me faz pensar novamente na escrita como exercício.

Projetar pensamentos que podem não ocorrer...
Em continuar investigando formas de massagem, seja pela objetiva açäo de massagear até intencionalmente a ação de subverter a condição que aborda procedimentos físicos tão conhecidos e quase constrangedor quando em negociação no entendimento de cada uma.
A idéia de agir no movimento /físico do outro pelo toque/massagem/idéias de massagem, podem favorecer ou contrapor a dinâmica uníssono,penso que massagem pode gerar materiais físicos de custo/benefício para as relações e entre os corpos podendo produzir texturas de ação/comportamentos sem cessar a busca pelo uníssono.

Falamos e não fizemos,por enquanto..
-Podemos aquecer com BMC e fazer o link para o uníssono?
-Tem a proposta que a sheila deu na 2 semana,podemos retomar.Que dança posso produzir com esse aquecimento?

domingo, 9 de dezembro de 2007

Cartografia DR - 2ª SEMANA - 26 a 30/11/2007

Planejamento e seleção dos procedimentos;
Início de pesquisa prática.


POR MARA

possivies apontamentos iniciais para pesquisa do projeto Cartografia DR
seleções e planejamentos

interesse geral:
> intensificar pesquisa de movimento, composição e comportamento;
> insistir e explicitar procedimentos

- elaborar propostas que tenham como foco algumas investigações de movimento e organizações de mapas que discutam as questões levantadas
- pesquisar precariedade como foco de investigação
- continuar a investigar estado entre formalidade/informalidade das artistas durante e entre procedimentos de dança – sobre como se comunicar, concentrar e discutir.
- continuar a discutir formatos de dança – que não é para palco, não é ensaio – um entre... e propor algumas intervenções.

- experimentar:
1. uníssonos - como discussão de convívio, comportamento e ação/situação partilhada;
2. propostas de tradução – questionando comunicação e entendimento;
3. manipulações/solos/duos – embate mais específicos de relações.

- fazer mais...



POR SHEILA

A improvisação no uníssono e os acordos reconhecíveis por todas mara tarina sheila e laura.Relembrar
Reflexão do que está sendo feito no uníssono e outras táticas para experimentar.
Observação de espaços dentro do uníssono.
Como preparo para começar?Testando aquecimento individual assistido pelas outras.
#nesse momento uma interrompe o movimento da outra quando percebe que algo referente ao movimento instiga começar uma proposta individual,desta maneira essa última é observada até que novamente ocorra essa escolha por outra.



POR TARINA

O começo da outra parte

Nesta segunda semana começamos o estudo dos unísonos. O uníssono é aquela organização de dança na qual todos os bailarinos executam o mesmos movimentos ao mesmo tempo.No nosso estudo de uníssonos, nós não temos uma coreografia pré-definida , nós a construímos em tempo real. Foi uma das formas que nós encontramos para discutir essa idéia de uníssono. Superficialmente, uníssono para mim tem uma organização um pouco burra, quando você a vê pronta : todos pensando a mesma coisa sem espaço para discordância. Mas observando mais, dá pra ver que é na verdade uma organização extremamente refinada e inteligente : existe um processo de discussão acontecendo para que todos aqueles corpos possam concordar. Esse processo de concordar é uma das coisas que me instiga no uníssono. E no nosso caso, é realmente uma discussão sobre as possibilidades destes pontos de acordo. E também a percepção de que nem sempre ele é possível…
O grupo dos uníssonos tem diversas táticas que estão por nós sendo mapeadas, e nós os chamamos assim, no plural, justamente porque cada tática define para nós um tipo diferente de uníssono. Uma das idéias é tranformar o uníssono em um jogo, e para construir suas regras, escolhemos como procedimento estudar cada tática separadamente.
Táticas da semana :
- Uníssono lento – nesta tática realizamos o uníssono de forma mais controlada e sempre procurando nos matermos no campo de visão uma das outras (REGRA). Depois de um certo tempo esta tática deixa de ser eficiente em relação ao interesse que mantemos nos nossos próprios corpos, mas por ser tão clara , torna-se um parâmetro para outras táticas.
- Uníssono buscando outros pontos de interesse/foco no corpo – nesta tática, uma de nós pode escolher alguma parte do corpo/tipo de movimento para não acompanhar o uníssono (mas para isso, como REGRA , as outras têm que concordar em não seguir esta parte do corpo/tipo de movimento). Disto também surge a questão de como e por onde cada uma entende e escolhe buscar o uníssono.



POR LAURA

Assuntos e metalinguagem

Os mapas pré-selecionados pra realização desta pesquisa foram inicialmente agrupados em três recortes:
– Uníssonos
– Tradução
– Manipulação
Os assuntos tratados em tais procedimentos foram inicialmente reconhecidos em três tipos de relações:
– co-autoria
– interpretação/apropriação
– poder
Os procedimentos e os assuntos levantados já apontaram pra uma discussão metalingüística de dança. Agora, uma questão pra esta pesquisa é: estes assuntos ganharão outra dimensão nos mapas para além da metalinguagem?

sábado, 8 de dezembro de 2007

Cartografia DR - 1ª SEMANA - 19 a 23/11/2007

Elaboração das questões, conceitos e metodologia da pesquisa


POR TARINA

O fim do começo

Com o Projeto DR (Fomento `a Dança 2006 , realizado entre novembro/2006 e setembro 2007) experimentamos um “algo” inédito em muitos sentidos para todas nós: sem uma figura centralizadora de direção , um processo no qual o produto era o próprio processo e onde tudo era discutido e organizado por todas, sem distinções hierárquicas. Desenvolvemos nosso próprio vocabulário para dialogarmos sobre as estruturas de composição em dança que estávamos criando :nós as chamamos de MAPAS. Os mapas assim como a idéia de cartografia estiveram sempre permeando este projeto , desde a forma pela qual decidimos organizar os lugares de ensaio/performance (geograficamente espalhados por cinco localizações em São Paulo) até o fato de mapearmos todas as relações que conseguimos perceber: entre nós (de poder ,
co-autoria , manipulação) , entre nós e nosso público , entre as estruturas coreográficas por nós criadas/mapeadas , entre os espaços pelos quais transitamos , entre a criação artística e a produção/ produção executiva , entre o que falamos e o que dançamos…
Neste projeto sempre ensaiávamos em espaços abertos (cinco no total , mais o site/blog) e nunca tivemos uma sala de ensaio. Uma das idéias do projeto era revelar/socializar os meios de produção de uma obra coreográfica (discutindo essa relação), desta forma o público poderia experienciar e atuar no nosso processo de construção .
Na nossa ocupação itinerante, cada um destes espaços/lugares nos trouxe questionamentos e mudou o nosso olhar sobre um certo aspecto daquilo que estávamos estudando . Cartografando nossas relações com estes lugares , cartografamos as relações entre nós mesmas e também as estruturas coreográficas (nossos mapas) que nos permitiram encontrar nossa forma de discutir dança.
Desta experiência, aconteceu o CARTOGRAFIA DR , um projeto de pesquisa em dança , contemplado pelo prêmio FUNARTE 2007. Depois de experienciarmos 9 meses de nomadismo, e sem nunca ensaiarmos sem a presença de público, estamos de volta a um dos espaços do Projeto DR (o B_arco) para estudarmos durante alguns meses o desenho desta cartografia por nós criada.
Pensamos a cartogrtafia como algo em movimento , e não completamente definido. Ela se define conforme é experienciada, mas está dentro de certas coordenadas que nos permitem acessá-la. Nos próximos meses vamos aprofundar estas coordenadas , e veremos o que emergirá delas.
Na Cartografia DR, vamos começar a partir das estruturas que já foram apontadas no Projeto DR.
Por enquanto , entendemos os mapas em três grupos:
-Uníssonos
-Tradução
-Manipulação/Solos
Existe contaminação entre estes grupos assim como entre cada mapa, mas cada um tem suas especificidades.
Mesmo estando em uma sala de pesquisa o projeto mantém uma possibilidade de comunicação durante todo a sua realização : semanalmente , publicaremos textos referentes `a nossa pesquisa neste blog , e ao final da pesquisa selecionaremos o que vai para o site.Você pode comentar os textos ou enviar e-mail para nós…



POR SHEILA

Sobre a Pesquisa de Criação

-Conversa sobre o processo de criação dos Mapas que foram configurados no projeto DR discutindo as relações (Fomento a Dança).
#Esses Mapas ganharam material em elaborações de danças, relatos, fotos,vídeos, site/blog.

-No projeto Cartografia (Funarte) o assunto é possibilitar que esses Mapas, cujos nomes também são reconhecidos por (estudo/pesquisa do) uníssono, (estudo/pesquisa) de táticas de tradução, (estudos/pesquisa) de manipulação possam ser aprofundados,seguindo formatos de pesquisa coletiva que são elaborados na experiência desse encontro, promovidas por discussões entre Mara ,Laura,Tarina e Sheila.

#Esses 3 itens que escolhi citar interligam-se a outros Mapas/procedimentos que recebem nomeações como duos,solos,mapas para o público que também podem vir a ser testados na Cartografia.

#Ainda refletindo a respeito do DR - discutindo as relações
espaço de verbalizar ocorrências encontrar modos de realizar essa verbalização e perceber a comunicação a respeito do processo tanto nos relatos quanto nas danças construídas relacionando essas ocorrências.

-Se a proposta do projeto é tornar o Campo de teste desses itens mais complexo....Quais são as questões apontadas?Quais interessam ao grupo e quais são individuais? Como comportar-se no desacordo, como o espaço continuar sendo produtivo?

# Camadas possíveis: que cada uma das integrantes do projeto interage em propostas individuais ou Mapas (individual que ora transpassa de uma proposição/Mapas em decorrência e /ou complementação para outra proposição), provocando tanto familiaridade entre os Mapas quando deslocamentos, nesse caso outras provocações podem ocorrer na pesquisa, espaço em que os comportamentos podem ser percebidos e usando como alavanca.
#comportamentos que apontam deslocamentos instigantes nos Mapas. Que possibilidades podem existir olhando para o inevitável deslocamento dos encontros entre os Mapas?

- Complexidade das danças /táticas mais aprofundadas/assuntos que vão sendo traduzidos/ quais afirmativas negociamos e por quanto tempo?

#Seguindo como?: identificar o(s) assunto(s) .Esses assuntos podem aparecer como proposição individual ou como outro ponto a ser explorado.
#Buscando? usar as indicativas de questões que já discutidas na dança como assunto transformando esse material em argumentos mais consistentes.



POR MARA

questões iniciais – incômodos – transição entre projetos (dr - discutindo as relações / cartografia dr) – mobilizações para pesquisa

propus 3 níveis de análise como tática para identificação das questões identificadas. porém esses níveis não tem o objetivo de separar instâncias estanques, e sim distinguir as reflexões com base em certos eixos de discussão (movimento, composição, comportamento), sem deixar de considerar a inter-relação entre os níveis sugeridos.

nível I – movimento
- que organizações são lidas e assumidas como interessante para nós em relação as suas configurações de movimento, e porque?
- o que discutir no corpo e como? existem questões além da funcionalidade do movimento?
- quais são as lógicas organizativas e associativas de cada uma de nós? quais interesses particulares?

nível II – composição
- porque dançar em/para público?
- que discussões a dança já propõe como metalinguagem? é só isso que nos interessa, ou queremos discutir outras questões?
- o que chamamos de ‘mapas’, como instruções para composição, podem chegar a que intensidade de reflexão e discussão das propostas compositivas, e como?

nível III – comportamento
- como e porque continuar pesquisando dança? – quais condições de sobrevivência criativa e financeira? – o que alimenta artista, convívio e processo?
- como lidar com a precariedade?
- porque desejo de estar em espaços públicos/compartilhados?



POR LAURA

Criação coletiva ou como viver junto?

Uma das questões que ficaram quando terminarmos o projeto do Fomento foi a da divergência/convergência entre nós. Partimos de uma proposta em comum e chegamos a quatro versões sobre a proposta inicial. A idéia era discutir mesmo, e explicitar quatro pontos de vista sobre os mesmos assuntos acabou sendo das coisas mais férteis do trabalho. Chegamos, então, numa outra proposta comum: a de investigar procedimentos que chamamos de mapas, para compor dança em tempo real. E, claro, vamos elaborar quatro versões desta proposta, até que, talvez, ao fim do projeto, cheguemos em outra idéia comum... A pergunta principal que faço neste momento para esta pesquisa é: como enfatizar, esteticamente (na composição), o dissenso que leva ao consenso e novamente ao dissenso e assim sucessivamente? Começamos por este blog, decidindo publicar, durante sua realização, quatro relatos da pesquisa.

CARTOGRAFIA DR

Projeto de pesquisa prática em dança contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna

Cartografia é uma proposta de pesquisa de composição em dança que investiga estruturas compositivas denominadas mapas, elaboradas no projeto ‘DR – discutindo as relações’ (contemplado pelo Programa Municipal de Fomento à Dança de São Paulo). Mapa foi a denominação dada para estruturas abertas de composição que contêm regras e instruções para serem realizadas no momento da sua ocorrência. A premissa que embasa este formato é a de que a dança se configura no próprio processo de compor, e o processo compositivo já é a composição. Tal proposta decorre da concepção de ‘processo como produto’, e os mapas criados são hipóteses cênicas deste conceito.

Propõe-se desenvolver e editar os mapas de composição esboçados no projeto anterior. Neste, o foco era a criação de procedimentos compositivos construídos publicamente em cinco espaços diferentes: Casa das Rosas, B_arco, Projeto Aprendiz, Praça da Sé, Galeria Olido – além do site e blog. Cada objeto-experimento local era uma apresentação que construía em tempo real seu próprio método. Para esta continuidade foram pré-selecionados procedimentos compositivos apontados nestas experimentações públicas que serão reformulados, desenvolvidos, mapeados. Todos os mapas investigados serão compilados numa cartografia.

Esta pesquisa será realizada no B_arco e o seu desenvolvimento publicado neste blog no decorrer da sua ocorrência, na forma de relatos. O resultado final será a edição e publicação destes textos em site (www.dr.art.br) acompanhados de fotos, vídeos, trilhas sonoras. Tais publicações partilharão o processo de desenvolvimento da pesquisa bem como as edições finais dos mapas e as reflexões acerca desta investigação.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

MAPA FINAL - proposto por Sheila

Praça da Sé

ENSAIO DO DIA:

A- Campo de teste
esse é o entendimento de fundo para se estar lá

B- Mapas em relaçäo
cada uma pode propor algum mapa em relaçäo a outro

C- Espaço
Intermediaçäo com o público
Público próximo/distante,intercalar essa relaçäo

MANIPULAÇÄO (* contato), relacäo com SOLOS

Tarina: melhor,gosto,näo gosto
Laura: direçöes ,contrários
Mara : monumental
Joana ,Fafael e nós: observar/intermediar/escrever no papel o que está vendo acontecer

TENTATIVAS: graduaçöes nessa relacäo acima/aquecimento/teste que interessa ,reconhecimento

UNÍSSONO relacäo com traduçäo
deu,para ,vai, vem , repete,síntese,complexo,clichê,complexificar os uníssonos

TENTATIVA : usar o papel

TRIO: Mara monumental,Tarina pula .Laura manipula e sheila fala,trocar de posicäo,campo de teste ampliar possibilidades.


PÚBLICO/TRANSEUNTES
PODE?
PERGUNTAR
PEDIR
INTERROMPER
IR EMBORA
NÄO ENTENDER
ESCREVER
DESENHAR NO PAPEL
O QUE VC GOSTA DE VER DA PERFORMANCE

Mapa Final – Proposto por Laura

Prólogo

Vídeo Casa das Rosas

Capítulo I: Uníssonos

Uníssonos c/ tempo p/ construção
Fotos b_arco
Vídeo Aprendiz

Capítulo II: Solos

Solos Laura, Mara, Sheila, Tarina.
Fotos em clip Olido

Capíttulo III: Tradução

Tradução em trio c/ instruções p/o público

Epílogo

Fotos e vídeo Praça da Sé

Regras p/ composição:

– Os capítulos compreendem ‘assuntos’, que podem não ser esgotados de uma vez, mas devem ser estabelecidos como tal.
– Dentro de cada assunto as mídias podem ser usadas intercaladamente, sendo que a preferência é sempre pelo início com o procedimento em tempo real. (Que poderá ser interrompido e retomado após intervenção de seu correspondente ‘virtual’.)
– Cada assunto é apresentado e discutido com o público, que poderá intervir verbalmente solicitando demonstrações.

Funções:

Narração dos procedimentos p/o público
Ocupação principal: Tarina

Manipulação verbal das ações físicas
Ocupação principal: Sheila

Mapeamento escrito da composição
Ocupação principal: Mara

Roteiro e articulação entre mídias
Ocupação principal: Laura

Mapa final - proposto por Tarina

Para realização na Praça da Sé

*Indicações para o público (escritas no papel craft , exposto no chão da praça) :
Você pode:
-Assistir
-Perguntar
-Intervir
-Escrever no papel
-Pedir para repetirmos algo
-Não entender
-Ir embora


*Questões para nós quatro (Laura, Mara, Sheila e Tarina)

Quais são as relações de poder na praça :
-Entre nós
-Entre nós e o público
-Dentro do espaço público e no espaço que cada um define como seu (moradores,pregadores,músicos.nós…)

Como essas relações se refletem nos nossos corpos ?

Questão da inversão das “flechas” na relação de poder entre performers e público.

Quanto tempo cada procedimento sobrevive dentra da praça?

*Mapas do dia

Solos
Em qualquer um dos solos as outras performers podem estar na posição de intermediadoras na comunicação público/solista.
-Mara – MONUMENTOSO (monumental )
-Sheila – MONSTRUELO (monstruoso x belo)
-Laura – DIRECITÁRIO (direções , e direções opostas , comentários)
-Tarina – MELHOROSTO (melhora , gosto x não gosto)

Uníssonos e suas táticas
-Com as mãos dadas
-Lento
-Grudado
-Borrado (um mais rápido)
-Realizando só algumas partes
-Reconhecimento do uníssono (dizer DEU/NÃO DEU)
-Pausar
-Em tempos diferentes (mostrando primeiro)



Duo Mara/Tarina experimentado em uníssono com Sheila/Laura

Traduções
Entre os solos e dentro dos uníssonos , as traduções entram como procedimento livre, desde que sejam comunicadas.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

MAPA FINAL - PROPOSTO POR MARA

Para realização no B_arco

MAPAS DO DIA:
-> Solo Tarina: variações de tônus
-relações: faz junto quando você gosta; pede para repetir – junto ou não; pede para melhorar
-> Solo Laura: roubo como comentário pontual / bastidor, teste para realizar (seleção natural)
-relação massa – observação/comentário/posição no espaço.
-> Solo Sheila: disparos (estável/instável) / episódico
-como é possível se comportar em relação ao solo?
-> Solo Mara: monumental
-relações: Tarina – entrar com foco do duo; Laura – manipulações (toque); Sheila – manipulações (verbal)
-> Uníssonos
-> Duo Laura/Tarina (ou Laura/outras) - dublagem
-> Traduções como clichê ou tentativa de “replicação”

NORMAS PARA COMPOSIÇÃO
-- Tradução serve como coringa – pode ser acionado a qualquer momento como comentário pontual
-- Não existe ordem entre mapas, a escolha se dá em tempo real, durante a ocorrência da composição. A seleção de um mapa deve ser explicitada no momento de sua escolha e imediato início (seja pela ação, fala, escrita (kraft) ou outros).
-- Existe a possibilidade de sobreposição de mapas, desde que condiza com as regras implicadas.
-- Sempre que solicitado (verbalmente) pelo público a esclarecer dúvidas, questões ou pedido de execução de determinado mapa, deve-se realizá-lo prontamente. (A dublagem da Laura pode ser usada nesse momento).
-- As indicações verbais podem (ou não) ser realizadas com megafone

NORMAS DE CONDUTA – para PÚBLICO, incluindo Laura, Mara, Sheila, Tarina e equipe do projeto.
-> Possibilidades:
- escrever no papel kraft perguntas, questões, sugestões e/ou comentários
- realizar perguntas verbalmente (pode-se usar megafone)
- fazer pedidos verbalmente – caso deseje ver algum mapa mais uma vez, ou pedir algum mapa que ainda não foi realizado, ou alguma outra indicação que sinta vontade de acrescentar (pode-se usar megafone)
- mudar de lugar no espaço quando desejar
- ir embora (não inclui Laura, Mara, Sheila, Tarina e equipe do projeto)

RECURSOS DISPONÍVEIS:
- Quadro como “menu” – com mapas do dia
- Normas de conduta e de composição estarão escritas em folhetos que distribuímos na entrada para público
- Pedaços de kraft espalhados pelo chão, com observações nossas escritas e espaço para escrevermos e escreverem durante o processo.
- Megafone

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Anotações propostas - quadro/ Galeria Olido

DR, NA GALERIA OLIDO
POR: TARINA/MARA/LAURA/SHEILA


“ NO QUADRO “

- EXPLICITANDO AS RELAÇÖES
- INTERMEDIAÇÄO COM OS TRANSEUNTES


10/8/2007
proposta : Aquecimento dos solos
horário: das 14:00 as 17:00

ESTUDOS:
TARINA : Mudanças de tônus + Ramiro + Dinämica


SHEILA: 1- escolhe posiçäo
2- como chego nela
3- como desestabilizo ela
4- quais partes podem ser desestabilizadas
Aqueci já estudando o solo instável/ estável


MARA:- Aquecimento - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - TARINA:- Aquecimento solo
- Estudos de Movimentos Monumentais - - - - - - - - - - - - - Retornarc/Mara
- Falando junto
- pessoas pedem


LAURA:- Estudo do solo conversando com alguém próximo,falando,fazendo,parando, ouvindo
- Recapitulando a densidade do corpo/espaço
- Inverter rotaçöes articulares
- Fluxo sem impulso
- Mostrar de onde vem a vontade de se movimentar,inverter isso- direçäo ondulacäo dinâmica/ritmo.


14/8/2007
proposta: Como identifico nos “solos” possíveis MAPAS

QUESTÖES:
*Metalinguagem
*Qual é o assunto?
*Transeunte “Claus”,pergunta: Qual é o tema? A msg?
resposta “Claus” : tensäo no cotidiano das pessoas hoje em dia
*Explicitando parâmetros

MARA : Estudo de movimentos monumentais,testar:
- começar grande
- montar pequenos ajustes
- táticas de inícios
- quebras
- abandono
- ligaçöes
- táticas para finais

SHEILA : idem dia 10/8

TARINA: aquecimento estudando articulaçöes e mudanças de tônus Ramiro /Macul

LAURA: estudo do solo conversando com alguém próximo
com sheila- antropofagia,fagocitar o movimento,densidade//
1 diálogo- apropriar(ondulado) passeio articular (ocupaçäo:quetäo do sentido do movimento)
2 diálogo - conversa: gesto mais próximo pensamento,pausa:pontuacäo- vírgula,palavra(assunto näo fragmentado)


16/08/2007 --- proposta roteiro --
- solos( uma de cada vez)
- she----------------------------------------------- invertendo papéis pesquisa solo/direçäo
- lau------------------------------------------
- tarina----------------------------------
-mara---------------------------------------
- duo tarina/mara



17/8/2007
proposta:solos por que?pra que?

QUESTÖES
Quando consigo me satisfazer com o Discursso que proponho?
Quando a Formulaçäo Acontece?
Você ,o outro podem Concordar ou Näo mas eu disse!!

O que é o “DEU” ?
Porque espaço PÚBLICO?
Qual é o MAPA?

Que movimentos engajam a pesquisa?
Parece que até agora é sim para tudo!
Achar Näos para algumas coisas?
Por onde começo?
Foco na desestabilizaçäo

LAURA:Porque me mover?
diálogos no corpo fluxo de pensamento testa num lugar para fazer um outro movimento que passeiam pelo corpo todo pelas articulaçöes duas dinâmicas: ondulada e fragmentado
TARINA: articulacäo e tônus/ lembrar : Ramiri e Macul / duo- curvo+ mole-reto / quedas/ pés- joelho / inclinaçöes

SHEILA: disparos/cabeça/braços/ coluna/pernas

>Mapa da relaçäo

#Tema -“DEU “
Qual é a pergunta do DEU?

#Tema -“EPISÓDIO”
Até onde me satisfaço nesse assunto?


21/08/2007 -- MARA/SHEILA/LAURA/TARINA ----

1-Início:aquecimento-solos (cada um estuda o seu)

estudos
estudos formalizados
posiçöes
desestabilizar
episódico
primário


sheila- estudos de entradas
estados de ânimo
epopéia,narrativo,episódicos,épico

tarina - mudanças de tônus+ Ramiro+ dinâmica
repeticäo- aquecimento articulacöes+ tônus(ramiro/macul)

mara- monumentais
espaço: dr com sheila
como ocupa?
o movimento já é
espaço já está
pq tal espaço?
tempo de consrtuçäo da imagem
imagens+ exploradas
- prontas


laura- falta de variacäo de tônus


duo tarina e mara-
manipulaçäo mara na tarina
contra -peso
mara-base
lançamento da tarina
identificar imagens/padröesclichês de dança

laura recapitulando
.densidade corpos/espaços
.inverter rotaçöes articulares
.fluxo sem impulso
.mostrar de onde vem a vontade de se mover
.inverter isso,etc...


23/08/2007
Proposta: 1 solo como foco e outras em relação, quem faz solo-foco pode definir as funções das outras...ou não...

Mara: solo monumental
Funções: Tarina – entra no duo; Laura – manipulações (toque); Sheila – dirige (verbal)

Tarina: faz junto quando você gosta
Pede para repetir – junto ou não
Pede para melhorar

Laura: roubo como comentário pontual
Retomar solo passando por tudo? Testando idéia de bastidor, teste para realizar (seleção natural).

Sheila: disparos (estável/instável)
Episódico
Como é possível se comportar em relação ao solo.


24/08/2007

Encontro com Joana, Rafa, participação de Paulo

1- Cartografia
- sensível
- resposta ao contexto
- critérios:potencial vital

2- Cartogarfia do movimento
- flluxo sensível
-relaçäo com o contexto
- evidencia,relacäo/incomodos
da relacäo com o lugar,mas de outras formas

desejo/potencial de gerar ruptura


28/08/2007
Proposta do dia:
- elaboração dos mapas finais
- discussão sobre propostas de Joana e Rafa para ação de 31/08.

30/08/2007
Proposta do dia:
- solo Tarina: estudo das articulações e tônus
Relação com estado dos outros corpos
- solo Mara: 1- “monumental” ; imagens ; movimento
2 – interferências de Tarina e Márcio – indicações verbais para foco monumental.
3 – indicações variadas
- duo Tarina/Mara: manipulações, resistência, Tarina-compactaXpassiva, Mara-base-lançamento.


31/08/2007
Participação: Karina, Joana, Rafa, Gilvan, Sérgio e Paulo.
Proposta do dia:
- mostra dos vídeos, edições do Barco_Virgilio e Projeto Aprendiz, realizados em julho por Karina Ades.
- discussão sobre questões levantadas por Joana e Rafa
- Ação – repetir ação de 30/08 prestando atenção nas relações entre estados corporais.

sábado, 1 de setembro de 2007

Etapa final

Projeto contemplado pelo 1º Fomento a Dança do Município de São Paulo.
setembro e outubro de 2007

04 e 05/09 – 16:15
Projeto Aprendiz – Rua Belmiro Braga, 146, Vila Madalena

25, 27 e 28/09 – 20hs
Barco_Virgilio – Rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto, 422, Pinheiros

02/10 - 15hs e 04/10 – 10hs e 15hs
Praça da Sé

05 e 06/10 –12hs
Galeria Olido – Av. São João, 473, Centro

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Mapas - idéias e formas de produção

Escolhemos trabalhar com mapas de composição com objetivo de discutir formas de composição em improvisações, que priorizam a lógica organizativa e a metalinguagem como procedimento – discussões entre idéias (coisa-bruta) e formas de produção (experimentos).
Tomamos como noção de mapa um conjunto de regras e instruções a serem experimentadas em tempo real. São diagramas, com seqüências de ações a serem realizadas, sobre certa relação espaço-temporal e possíveis ordens de casualidade.
Os artistas são interlocutores críticos na leitura dos mapas. Um exercício de autonomia na relação compositiva, onde a realização dos mapas – composição da dança - pode ser incompleta, transformada e/ou subversiva.

Alerta chuva!!!

Em caso de chuva os encontros previstos para PRAÇA DA SÉ - dias 23, 24, 26 e 27 de julho - serão realizados no B_ARCO VIRGÍLIO (R.Dr.Virgílio de Carvalho Pinto , 422)...

quarta-feira, 18 de julho de 2007

AVISO URGENTE !

Pessoas :
Amanhã (19/07) , nosso encontro acontece no PROJETO APRENDIZ (R.Belmiro Braga,146), mas se chover (o tempo anda meio assim assim) iremos TRANFERIR o encontro para o B_ARCO VIRGÍLIO (R.Dr.Virgílio de Carvalho Pinto , 422) ...
Inté...

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Discutindo ....

Como a gente discute!!!!
Mas é só discutindo que nos entendemos ...
Nas últimas semanas estivemos entretidas coma idéia de estudar UNÍSSONOS . O enunciado era / é : Dançar em uníssono com as outras .
Mas não existe nenhum movimento pré-determinado . O jogo / composição acontece entre nós e o espaço , e a tensão / atenção que existe neste ENTRE . Eu acho interessante como esse ENTRE está sempre presente no DR , e sem ele não faz sentido mesmo.
Porque fazer uma coisa em uníssono ? Eu acho que tem algo de CONCORDAR com o outro , tem algo de sentir -se JUNTO , e dessa forma em RELAÇÃO .Claro que não é a única forma possível de relação , mas deu vontade de experimentar pois é uma forma que todas nós (Laura , Sheila , Mara e Tarina e até você provavelmente, se já fez certos tipos de aula de dança ) experimentamos em algum momento . E como experimentamos ...
No nosso exercício de criação dos nossos uníssonos (do jeito que nós o entendemos , já partindo do princípio de que IGUALZINHO não vai ser mesmo , porque os corpos são diferentes e percebem coisas diferentemente , e tudo aquilo que já se discutiu e se sabe e etc...) chegamos a mais uma tática : O reconhecimento do uníssono como o foco (mais do que sua realização).
Então é mais ou menos assim : nós estamos lá , experimentando , e quando reconhecemos um uníssono dizemos : DEU . É claro que nem sempre dá para todo mundo , pois cada uma tem seu próprio jeito de organizar esse estudo (e até por isso falar DEU , pois assim sacamos onde está a percepção de cada uma ). A gente também pode dizer : DEU , MAS VOU CONTINUAR , porque `as vezes a sensação é essa mesmo : você já reconheceu o uníssono , mas dá vontade de continuar junto com o outro ...
E é claro que toda vez que experimentamos algo a gente discute mais... reconhecendo... reestruturando... mudando de idéia...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Agenda 3ª Etapa DR

02/07 (SEGUNDA) 17:00 – 20:00: BARCO VIRGÍLIO
03/07 (TERÇA) 15:00 – 16:00: BARCO VIRGÍLIO / REUNIÃO
05/07 (QUINTA) 17:00 – 20:00: BARCO VIRGÍLIO
06/07 (SEXTA) 15:00 – 18:00: BARCO VIRGÍLIO

10/07 (TERÇA) 15:00 – 16:00: BARCO VIRGÍLIO
12/07 (QUINTA) 15:00 – 18:00: PROJETO APRENDIZ
13/07 (SEXTA) 15:00 – 18:00: PROJETO APRENDIZ

16/07 (SEGUNDA) 17:00 – 20:00: BARCO VIRGÍLIO
17/07 (TERÇA) 15:00 – 18:00: PROJETO APRENDIZ
19/07 (QUINTA) 15:00 – 18:00: PROJETO APRENDIZ
20/07 (SEXTA) A PARTIR DAS 19:00: BARCO VIRGÍLIO

23/07 (SEGUNDA) 16:00 – 17:00: PRAÇA DA SÉ
24/07 (TERÇA) 15:00 – 17:00: PRAÇA DA SÉ
26/07 (QUINTA) 15:00 – 17:00: PRAÇA DA SÉ
27/07 (SEXTA) 15:00 – 17:00: PRAÇA DA SÉ


07/08 (TERÇA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO
09/08 (QUINTA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO
10/08 (SEXTA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO

14/08 (TERÇA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO
16/08 (QUINTA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO
17/08 (SEXTA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO

21/08 (TERÇA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO
23/08 (QUINTA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO
24/08 (SEXTA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO

28/08 (TERÇA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO
30/08 (QUINTA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO
31/08 (SEXTA) 14:00 – 17:00: GALERIA OLIDO

Aprendiz - Mapa Tarina

Mapa inspirado em jogo e idealizado para duo. As integrantes recebem instruções individuais; cada uma delas tem um espaço delimitado de ação e um espaço comum entre esses espaços.

Instrução 1- Você ataca

Suas táticas:

Prever o movimento do outro

Atacar se defendendo

Avançar no espaço do outro e ter ritmo imprevisível

Você ganha se você completar uma dessas tarefas ou se o outro desistir

Instrução 2- Você defende

Suas táticas

Fazer movimentos imprevisíveis

Se defender atacando

Preservar seu espaço e ritmo do outro

Você ganha se você completar uma dessas tarefas ou se o outro desistir

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Aprendiz - Mapa Laura

Mapa para performance inspirada em jogo e idealizado para trio. Cada performer realiza uma ação diferente, para a qual recebe uma instrução escrita. Na primeira rodada, as ações acontecem sequencialmente, por ordem numérica, sendo que: o performer 1 não vê a ação 2; o performer 2 não vê a ação 3; e o performer 3 não vê a ação 1. Numa segunda rodada, repete-se as ações em ordem inversa e todos assistem. Estas duas rodadas compreendem um ciclo. Após cada ciclo completo, os performers trocam de ação. Uma partida termina quando todos os performers tiverem realizado as três ações.

Ação 1 – Lançamento“Você vai propor um movimento ou seqüência de movimentos. Seu foco é físico e sua intenção é buscar clareza para comunicar para o performer 2 apreendê-lo. Você vai se ocupar de estudar sua proposta corporal, como por exemplo: que partes do corpo estão envolvidas, qual(is) inicia(m), que relações estabelecem; quais: impulsos, ritmos, dinâmicas, tensões, espacialidades, etc. ...E o que mais te mover”.

Ação 2 – Armação“Você é quem faz o passe, quem media toda a coisa partindo do que viu.”Para esta ação há uma instrução concebida para cada performer, no intuito de potencializar suas especificidades.

Tarina:“Você vai manipular o movimento ou seqüência de movimentos do performer 1. Seu foco é transformar este material em um clichê teatral para o performer 3. Você vai se ocupar de traduzi-lo em uma cena. Pode ser, por exemplo: melodrama, comédia, tragédia, bufão, epopéia, drama, etc. ... E o que mais te mover.”

Mara:“Você vai manipular o movimento ou seqüência de movimentos do performer 1. Seu foco é transformar este material em um clichê de dança para o performer 3. Você vai se ocupar de traduzi-lo em um show. Pode ser, por exemplo: jazz, balé, moderno, hip hop, rumba, afro, pop, nova dança, expressionista, etc. ... E o que mais te mover.”

Sheila:“Você vai manipular o movimento ou seqüência de movimentos do performer 1. Seu foco é transformar este material em um clichê para o performer 3. Você vai se ocupar de traduzi-lo em uma ação física objetiva. Pode ser, por exemplo: uma gag, uma mímica, uma caricatura, um número, um estereótipo, etc. ... E o que mais te mover.”

Ação 3 – Finalização“Você vai sintetizar o movimento ou seqüência de movimentos do performer 2. Seu foco é fazer uma síntese deste material procurando estetizar a idéia fisicamente. Você vai se ocupar de estilizá-la, partindo do que viu. Você pode, por exemplo: se utilizar de gestos, minimizar ou maximizar movimentos, recortar só um pedaço, só a relação com o espaço, etc. ... E o que mais te mover.”

A criação deste mapa para performance foi pautada por algumas questões. Umas ligadas à discussão sobre manipulação de informações e autoria. Como cada um manipula as informações que recebe? Cada manipulação é uma versão pessoal, uma composição? Os clichês são informações de domínio público?
Outras relacionadas à intersecção de linguagens na contemporaneidade, como a relação entre dança–teatro–performance. É possível demarcar o que é de domínio específico de cada linguagem? A fisicalidade e a comunicação subjetiva são próprias da dança? A concretização das idéias e a comunicação objetiva são próprias do teatro? A comunicação na performance é mais objetiva que na dança e mais subjetiva que no teatro?

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Questões levantadas por Joana Zatz e Rafael Leona a partir de encontro com DR

Desejos do grupo

- Teorizar a prática;

- Aumento de repertório de intervenção urbana, de prática política e criatividade coletiva.

Eixos conceituais

A idéia é partir destes eixos comuns que aparecem como orientadores do projeto, tentando descobrir, entender e refletir como eles de fato acontecem na relação com os diferentes espaços.

1) Criação coletiva

Em busca de novas formas para as relações humanas: como pensamos a grupalidade? O que nos mobiliza a trabalhar em grupo? E nestes grupos específicos?

Estas perguntas podem nos ajudar a entender quais são as formas de compartilhar. As diferentes formas configuram diferentes qualidades de grupalidade e diferentes saberes.

E tudo isso nos faz pensar por que, afinal, criar coletivamente?

2) Política

O que entendemos por política?

3) Rede

O que se entende por rede e qual o sentido de formá-la?

4) Corpo <> Performance

Quais são as condições subjetivas e objetivas (novas formas criadas) que tornam possível romper procedimentos-padrão que usam o corpo como “suporte”?

5) Educação

Como a dimensão educativa acontece neste trabalho, levando em conta também a “auto-educação”?

6) Narrativa

Como definir narrativa? O que entendemos por narrativa linear a não-linear?

7) Espaço público

O que há por trás do desejo de atuar em uma dimensão pública? O que isso propicia ao trabalho? Em que sentido nos transforma?

Pensamos que estas perguntas-eixo podem ser a base para todo o levantamento de repertório que vamos mostrar e também para teorizarmos a prática de vocês, como se fossem pontos para serem preenchidos ao longo da experiência.

NÃO é ocupação de espaço
Espaço NÃO é cenário
Arquitetura NÃO é moldura
Dança NÃO é conteúdo
NÃO é produto
NÃO é pedagógico
NÃO é demonstrativo
NÃO é auto-explicativo
NÃO é linear
NÃO é relação de troca
NÃO se generaliza
NÃO é conjunto de cenas
NÂO carrega sentido final
NÃO facilita comunicação
NÃO pretende
NÃO tem espectador
NÃO tem trajetória
NÂO tem assinatura

é.......................

PRAÇA DA SÉ - MARÇO/07

1º etapa:
questão:como adentrar no espaço com propostas de movimentos?
resolvemos começar pela observação da dinâmica da pça da sé.

2ª etapa:
decidimos utilizar os seguintes procedimentos:
1- aquecimento, alongamento..etc.. – com objetivo de ajudaria a ocupar o espaço evidenciando nosso processo de preparação;
2- exercício de palhaço, utilizando gags tradicionais – mais com a intenção de explicitar a intervenção;
3- usar um tapete para nos relacionarmos com chão e com limite para nossas intervenções

MUDAMOS DE IDÉIA!!!!!!!

resolvemos entäo....:
- na praça o público é disponível para assistir,portanto só de estar lá andando já estamos sendo observadas apesar de parecer que nossa presença é dispersa.
- limamos o tapete, pois estabelece demais nosso espaço e isso é referencia que as pessoas que transitam na praça já tem, de espaços de intervenção,
estabelecer algo bruscamente.. parece um sentido para treinar lá.


3ª etapa:
próximo passo...
encontramos uma dose bastante interessante para lidar com tantas questöes.
seguindo a idéia de preparo do movimento,fizemos o seguinte:
. uma se movimenta, algo que tem vontade de experimentar.
(pensamos em material diferente da virgílio), esses movimentos passam pelo olho da outra que observa,a que olha tem a funçäo de escolher diretamente de que maneira aquilo que está acontecendo no corpo do outro pode se transformar em caminhos para se chegar em movimentos monumentais e absolutos, mais instigante para se ver,algo que se reconhece pessoalmente como muito bommm...por aí vai..
as interferências com a fala podem acontecer muitas vezes e com direcionamentos mais detalhados, ajudando a pessoa a estruturar algo muito bom de se ver, por ex :se algo passa desapercebido,existe uma insistência na relação de melhorar aquilo que está sendo construído, existe a possibilidade de voltar e até fazer repetindo o movimento que se pediu.

como foi experimentar isso na praça da sé?
aconteceu que algumas pessoas olhavam de longe e uma e outra se aproximavam para falar o que parecia aquilo ou perguntar se aquilo era algo..
.ouvimos coisas interessantes!!!
muito flexível, muito performance e muito ginástica!!
isso é tai chi chuan?
ela está vendo? muito ginástica
todos os comentários que apareciam das pessoas que transitavam na praça foram usados no momento que ele acontecia estabelecendo um espaço de sugestões ...
faz assim oh?!!

texto escrito por Sheila, com intervenções de Mara.

sábado, 2 de junho de 2007

Projeto Aprendiz - Abril/07

PROJETO APRENDIZ – ABRIL 2007


Questões:
- quais relações podemos estabelecer com pessoas e espaço do projeto aprendiz?
- como nos integrarmos ao ambiente envolvendo ‘público’ com e em nossas propostas?

Estávamos num espaço composto por duas ‘quadras’, onde as crianças jogavam basquete e futebol entre outros jogos.
Realizávamos os experimentos em um dos espaços de acordo com atividades.

Algumas estratégias encontradas:
- nos aproximarmos do público local pelo jogo;
- cada uma de nós quatro organizou alguns mapas, com regras e instruções de ações, relações e interações, que eram re-elaborados a cada nova experimentação

Dinâmicas de aproximação:
- algumas de nós jogavam basquete com crianças
- eles (crianças) ensinavam regras do basquete;
- propusemos mapas para eles experimentarem.

Dinâmicas de experimentação:
- mapas eram propostos pelo menos um por dia;
- conversávamos sobre estruturas, questões, falhas, e possibilidades de melhorar o estabelecimento de regras para ficarem mais eficientes.

Discussões:
- como elaborar um mapa de instruções de maneira eficiente, que atinja seus objetivos?
- como ser clara nas instruções?
- diferenças entre jogos, que incluem conclusões norteadas pelas noções de ganhar e perder e/ou atingir a meta final; e mapas que tem objetivos claros, constituídos por regras e instruções sobre como agir, podendo obter conclusões ou não (de acordo com objetivos);
- como definir objetivos?
- como estruturar metas para obtenção de objetivos?

Mapas:
Sheila ocupou-se em elaborar mapas a serem realizados individualmente, em relação à movimentação, mas com intervenções das outras pessoas na composição.
Mara desenvolveu três mapas individuais a serem realizados simultaneamente, os focos direcionavam-se a relação entre integrantes, pensando em organizar uma composição.
Tarina elaborou dois mapas com a idéia de “preservação de espaço”, ataque-defesa, expansão-contenção.
Laura montou uma estrutura de “telefone sem fio de movimento”, interessada nas manipulações das informações.


MAPA ELABORADO POR SHEILA AREAS
Introdução: As integrantes receberam mapas individuais;

MARA:
“A dança sempre dialoga com 2 ou mais áreas do corpo em movimento”
O motivo pelo qual seu movimento acontece está ligado a essa relação de áreas físicas.
Você deve procurar dinâmicas de diálogos, tendo como objetivo:
1- Construir movimentos monumentais
2- Os movimentos monumentais sempre pontuam o fim, finalizam a função, foco escolhido como diálogo.
3- Escolha alguém para te ajudar a deslocar, levar esse monumento para alguma outra parte do espaço. Descubra como isso pode acontecer sem perder suas outras funções.

LAURA:
“a dança acontece no roubo, você produz movimentos através do roubo e sempre tenta encobri-los.
O motivo pelo qual a fisicalidade faz sentido para você através do roubo de outros movimentos.
Quando você realiza o fato (roubo, imediatamente você começa a produzir dança /estado/comportamentos, aí você deve procurar/produzir um lugar, ambiente e veladamente convidar pessoa(s) para ver o que você faz com o movimento roubado. Esse movimento deve se transformar em algo de muito valor/monumento/absoluto.
Seu objetivo é descobrir como realizar essa tarefa para que ela seja eficiente para você.

TARINA:
“A dança acontece a partir de uma noção de estrutura física desconhecida, diferente, reestipulada por você.”
O motivo pelo qual sua pesquisa física acontece é indução. Quais são os jeitos possíveis de induzir o movimento ganhando elaborações coreográficas que você reconheça.
Sempre que você estiver descobrindo essas induções, você faz com que elas “sirvam” para alguém em alguma situação que você constrói.
Seu objetivo é tentar servir suas elaborações, percebendo modos diferentes de realizá-los e muitas vezes repetindo-os como estudos de mudanças de humor na fisicalidade.


MAPA ELABORADO POR MARA GUERRERO
Introdução: As integrantes receberam mapas individuais para serem realizados simultaneamente;

TARINA:
Objetivo: manter-se sempre em movimento e estar sempre próxima de pelo uma das integrantes da composição;
Você deve:
- imitar os outros;
- manipular verbalmente as outras integrantes da composição;
- manter-se sempre realizando seus objetivos.
Você pode:
- realizar a imitação e manipulação sobrepondo, intercalando ou espaçando essas informações.

SHEILA:
Objetivo: manter-se sempre se movendo com movimentos que possam ser identificados como de dança, escolher um espaço só seu para realização desse objetivo.
Você deve:
- imitar os outros;
- manipular com toque as outras integrantes da composição;
- manter-se sempre realizando seus objetivos.
Você pode:
- realizar a imitação e manipulação sobrepondo, intercalando ou espaçando essas informações.

LAURA:
Objetivo: mover-se somente o necessário, manter o espaço sempre em equilíbrio.
Você deve:
- imitar os outros;
- manipular as outras integrantes da composição mudando-as de lugar no espaço;
- manter-se sempre realizando seus objetivos.
Você pode:
- realizar a imitação e manipulação sobrepondo, intercalando ou espaçando essas informações.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Alea - variações semanticas

"o admirável o louvável o notável
o adorável o grandioso o fabuloso
o fenomenal o colossal o formidável
o assombroso o miraculoso o maravilhoso
o generoso o excelso o portentoso
o espaventoso o espetácular o santuário
o feerífico o feério o venerando
o sacratíssimo o serenissimo o impoluto
o incorrupto o intemerato o intimorato"


"o admerdável o loucravel o nojavel
o adourável o ganglioso o flatuloso
o fedormenal o culossádico o fornicaldo
o ascumbroso o iraguloso o matravisgoso
o degeneroso o incéstuo o pusdentoso
o espasmoventroso o merdentíssimo o venerável
o cacratíssimo o sifelissimo o empaluto
o encornupto o entumurado o intumorato"

Haroldo de Campos

Barco_Virgilio fev/07

Semana 05 a 10 de fevereiro:
-Reconhecimento do espaço da Galeria/Barco_Virgílio (trabalhamos no espaço do acervo permanente).
-Procedimento de dança: resíduo dos procedimentos desenvolvidos na Casa das Rosas, das manipulações e duos, em formato de dois solos simultâneos.

- Encontros realizados, fora do horário de ensaio, para discussão dos textos e análise dos vídeos (registros dos ensaios). Essa análise atuando como parâmetro para definição de direções a serem seguidas nos próximos ensaios.



Semana 12 a 17 de fevereiro:
-Continuidade dos procedimentos sobre resíduos com divisão do trabalho em duplas (Laura/Tarina e Sheila/Mara). Nestas duplas o foco de procedimento era a provocação de ENCONTROS, onde cada elemento da dupla trabalhava com seu vocabulário discutindo-o em relação ao outro.
Foco em interesses individuais de movimento + encontros entre os dois corpos. “Políticas do encontro”. Um mútuo reforço das restrições impostas pelo campo de possibilidades + hábitos. Quais pontos de conexão, conflito e objetivo? Qual eficiência desses encontros?
Sheila/Mara - Sheila - viscosidade/extremidades ; Mara - resistência/extremidades : encontros'acidentais', extremidades ou corpo todo (nó); tentativas de manter junto (S) + tentativas de lançar o outro (M) ; tentativas de prender (M) + tentativas de escape (S); extremidade em atrito ; reação...
Tarina/Laura - Tarina - memória das 4 nas rosas ; Laura - fluxo, movimentos languidos e curvos, instabilidade nos apoios : manipulações; começar junto; unissonos; encontros aceitos.

-Registros em vídeo - Karine Teperman.



Semana 22 a 28 de fevereiro:
-Aprofundamentos da pesquisa iniciada nas mesmas duplas, focando nas distintas possibilidades de ENCONTRO (tempo, espaço, fluxo, resistência, aceitação).

-Registros em foto - Edu Marin.

-Experimento com estímulos sonoros - proposta de Felipe Julián, a partir de experimento em duos (Laura/Tarina e Sheila/Mara). Ele propôs que realizássemos cada duo, onde cada uma estaria escutando a mesma composição sonora com fones de ouvido. Público não escutava a música. Depois invertemos – público com fones de ouvido e duos informação sonora. Questões: o que modifica na dança e em quem assiste? Percebemos alteração de intensidade nos movimentos e ritmos enquanto as bailarinas estavam com fone.

-Retomada do trabalho de solo, em relação ao trabalho das duplas – memória do outro – qual é meu movimento e qual é do outro? Existe esse limite? Como isso pode ser reconhecido?

sábado, 21 de abril de 2007

Relatório Casa das Rosas jan/07

RELATÓRIO ARTÍSTICO - PROJETO DR

PRIMEIRA ETAPA – CASA DAS ROSAS

Questões recorrentes que permeiam processo
Como viabilizar acesso de um processo de criação?
Como redimensionar os hábitos de relacionamentos entre dança – permanência – acessibilidade - público - pesquisa - reconhecimento de padrões?
Queremos deixar emergir dessa pesquisa artística um novo padrão da relação processo-produto, um lugar de inversão das intenções.

Para começar os ensaios partimos da discussão das relações entre função e estrutura, objetivo e funcionalidade, em experimentos de manipulações.

Esses experimentos acontecem em procedimentos de improvisação, com objetivos de testar táticas de relacionamentos entre as compositoras/bailarinas e espaços ocupados.

Primeiro realizamos manipulações em trios, questionando o que acontece com os movimentos/corpos de quem manipula e quem é manipulado, e como ficam os resíduos desse experimento. Afinal: quem manipula quem?; Quais são os focos de interesses individuais?; Como acontece a transmissão informativa?
Questões percebidas: replicação, força dos uníssonos, repetição de padrão, estranheza dos resíduos do toque, após experimento dele, jogos de focos em relação aos dois toques, informações co-existindo.

Depois partimos para a pesquisa dos resíduos dessas manipulações em improvisações em duo, com foco em interesses individuais de movimento + encontros entre os dois corpos. “Políticas do encontro”. Um mutuo reforço das restrições impostas pelo campo de possibilidades + hábitos. Quais pontos de conexão, conflito e objetivos? Qual eficiência desses encontros?

Buscamos nos manter ocupadas com esses procedimentos, nos dando a chance de não resolve-los. Processo como “movimento exploratório incessante” (Homi Babha).

segunda-feira, 26 de março de 2007

Instruções

Após aceitar o convite enviado por e-mail para ser autor do blog, voces devem se logar no site e podem começar a postar textos e fotos clicando em Nova Postagem no canto superior direito.

Infelizmente o blog tem um modelo fixo que não dá pra alterar muito (cores e layout). Quanto mais o habitemos mais nossa cara terá.

A Tarina foi provisóriamente escolhida para ser a moderadora do blog. Quer dizer, sempre que alguém não autorizado quiser comentar algum texto, seu comentário será previamente enviado pra Tarina que poderá aprovar ou não a inclusão do texto.

novos autores podem ser incluidos. basta vocês me passarem o e-mail da pessoa que eu envio o convite automático.

Deem uma olhada geral e vejam se conseguem se familiarizar com a organização. As dúvidas vamos conversando.

Por enquanto é isso.

Habitem!
Oi gente!

Então aqui está o BLOG do DR.

Podemos postar textos, comentários e imagens.

Adiante dou umas instruções iniciais.