sábado, 21 de abril de 2007

Relatório Casa das Rosas jan/07

RELATÓRIO ARTÍSTICO - PROJETO DR

PRIMEIRA ETAPA – CASA DAS ROSAS

Questões recorrentes que permeiam processo
Como viabilizar acesso de um processo de criação?
Como redimensionar os hábitos de relacionamentos entre dança – permanência – acessibilidade - público - pesquisa - reconhecimento de padrões?
Queremos deixar emergir dessa pesquisa artística um novo padrão da relação processo-produto, um lugar de inversão das intenções.

Para começar os ensaios partimos da discussão das relações entre função e estrutura, objetivo e funcionalidade, em experimentos de manipulações.

Esses experimentos acontecem em procedimentos de improvisação, com objetivos de testar táticas de relacionamentos entre as compositoras/bailarinas e espaços ocupados.

Primeiro realizamos manipulações em trios, questionando o que acontece com os movimentos/corpos de quem manipula e quem é manipulado, e como ficam os resíduos desse experimento. Afinal: quem manipula quem?; Quais são os focos de interesses individuais?; Como acontece a transmissão informativa?
Questões percebidas: replicação, força dos uníssonos, repetição de padrão, estranheza dos resíduos do toque, após experimento dele, jogos de focos em relação aos dois toques, informações co-existindo.

Depois partimos para a pesquisa dos resíduos dessas manipulações em improvisações em duo, com foco em interesses individuais de movimento + encontros entre os dois corpos. “Políticas do encontro”. Um mutuo reforço das restrições impostas pelo campo de possibilidades + hábitos. Quais pontos de conexão, conflito e objetivos? Qual eficiência desses encontros?

Buscamos nos manter ocupadas com esses procedimentos, nos dando a chance de não resolve-los. Processo como “movimento exploratório incessante” (Homi Babha).

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